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Pessoas que invadiram o Capitólio estão sendo identificadas e perdendo empregos
Enquanto imagens e postagens nas redes sociais da invasão de quarta-feira no Capitólio dos Estados Unidos circulam online, muitos dos que estavam presentes estão sendo identificados e alguns perderam ou deixaram seus empregos por causa disso.
A Navistar, uma empresa de marketing direto em Maryland, anunciou que um funcionário foi demitido após ser fotografado usando seu crachá de identificação durante a invasão do Capitólio.
"Embora apoiemos o direito de todos os funcionários ao exercício pacífico e legal da liberdade de expressão, qualquer funcionário que demonstre conduta perigosa que coloque em risco a saúde e a segurança de outras pessoas não terá mais oportunidade de emprego na Navistar Direct Marketing", disse a empresa em um comunicado fornecido para a CNN.
Paul Davis, um advogado do Texas, também não é mais emprego de sua empresa, a Goosehead Insurance, depois que postagens na mídia social apareceram para mostrá-lo falando sobre sua participação nos eventos de quarta-feira. Em um vídeo, Davis diz, "estamos todos tentando entrar no Capitólio para impedir isso (a contagem de votos)".
Em outras postagens no recurso Stories do Facebook, Davis disse que estava "manifestando pacificamente" o tempo todo, e não estava tentando invadir ativamente o Congresso americano. "Eu disse 'tentando entrar no Capitólio', querendo expressar um protesto. Não de forma violenta", escreveu ele.
Na quinta-feira, uma conta do Twitter pertencente à empresa com sede em Westlake, no Texas, tuitou: "Paul Davis, Conselheiro Geral Associado, não é mais empregado de Goosehead."
A CNN entrou em contato com Goosehead para mais comentários sobre o caso e foi direcionada a uma mensagem de correio de voz que dizia: "o funcionário Goosehead envolvido no Capitólio não está mais empregado."
Não está claro se Davis deixou a empresa ou foi demitido. A CNN entrou em contato com Davis para comentar, mas não obteve resposta.
Outro caso é o de Rick Saccone, um ex-representante do estado da Pensilvânia, que compartilhou imagens em sua página do Facebook fora do Capitólio. O colégio Saint Vincent, onde Saccone atuou como professor adjunto, imediatamente deu início a uma investigação, segundo Michael Hustava, diretor sênior de marketing e comunicação da instituição.
Barra News PB Por CNN BRASIL
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